Atualmente o espaço da intervenção proposta (ponte e jardim) cobre-se de vegetação natural orgânica, no entanto é um corredor de circulação para os Barroenses e serve como passagem pedonal sobre o rio que rasga a aldeia. Este terreno que se segue à ponte tem um trilho informal desenhado por todas as pegadas Barroenses ao longo dos muitos anos. Um trilho inseguro nos dias mais chuvosos e quase imperceptivel quando a vegetação alcança alturas mais consideráveis. Trilho este que nos leva à ponte em questão onde não existe qualquer tipo de guardas para proteger quem ali passa de uma queda de cerca de 3 metros.

Assim nasceu esta proposta, assente na evolução urbanística que o Barro merece. Focada no embelezamento, melhoria de acessibilidades pedonais e segurança no atravessamento do rio.

Propõe-se assim dotar a passagem sobre o rio de guardas metálicas com 1,10m de altura regulamentar, assim como formalizar o caminho pedonal já existente através de lajetas de betão para uma maior promoção de segurança de quem ali passa.

O “jardim” existente é dominado pela natureza e pela sua espontaneidade em termos de crescimento e propagação de espécies, dando por vezes um ar descuidado e pouco convidativo à passagem. Assim, é também alvo desta proposta a envolvente natural das lajetas, onde se propõe a aplicação de um jardim seco.

Um jardim seco que cubra o chão com uma tela e consequentemente seixo rolado, ficando assim com um ar mais cuidado e exigindo menos manutenção.

Toda esta passagem tem as suas terras seguras através de um muro de suporte em pedra bastante deteriorado e em parte destruído, a sua reconstrução seria uma mais valia a associar ao projecto.

Esta proposta ajudaria todos os envolvidos no espaço ao dia de hoje pois teria mais segurança na circulação devido à aplicação das lajetas, teria uma imagem mais cuidada numa aldeia cada vez mais evoluída através da aplicação do seixo rolado, teria menos exigências de manutenção contínua, teria mais protecção para quem passa naquela ponte devido às guardas.